Recepção e Memória do Julgamento Eichmann em Perspectiva Transnacional

Por ocasião do 60º aniversário da condenação de um dos principais perpetradores do extermínio industrial de seres humanos na Shoa, essa série de palestras e eventos analisou o impacto e a memória do julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém numa perspectiva transnacional e transmedial. Qual foi a repercussão do julgamento nas esferas públicas na Alemanha, na Argentina, no Brasil e em Israel? Que consequências teve este caso paradigmático para o discurso jurídico e cultural sobre a Shoah e sua representação na mídia? 

Os eventos foram realizados digitalmente e foram gravados e legendados com suporte financeiro do Consulado Geral da República Federal da Alemanha. As gravações são disponíveis em Youtube:

Prof. Dr. Ulrich Winter (Universidade Philipps Marburg): Como o Caso Eichmann mudou nossa Visão da História

Prof. Dr. Luis S. Krausz (Universidade de São Paulo): A Recepção do Julgamento Eichmann na Cultura Israelita

Prof. Dr. Maria Luiza Tucci Carneiro (USP) e Prof. Dr. Monica Grin (UFRJ): Revisitando o julgamento Eichmann no Brasil: Recepção e Memória de um Genocídio

Emmanuel Kahan (CONICET/Universidad Nacional La Plata): A recepção do caso Eichmann na Argentina

Prof. Dr. Hanna Yablonka (Ben Gurion University Negev): O Julgamento Eichmann e sua influência sobre a memória do Shoah em Israel

Axel Fischer (Memorium Nuremberg Trials): Eichmann e Outros Criminosos de Guerra em Julgamento: Aspectos de uma História Mediática e Jurídica

(Vídeo ainda não disponivel)

Prof. Dr. Helmut Galle (Universidade de São Paulo): As tentativas de Josef Mengele de autojustificação em seus escritos póstumos

Prof. Dr. Oliver Lubrich (Universidade de Berna): O caso Mengele em Literatura e Cinema

Prof. Dr. Leonardo Senkman (Universidade Hebraica de Jerusalém; Israel): Representações Ficcionais de Eichmann e Mengele na Argentina

Perpetradores na ficção: “A segunda vida de Adolf Eichmann”. Leitura e Conversa com Ariel Magnus

(Vídeo não disponível)

Prof. Dr. Claudia Hilb (Universidad de Buenos Aires, Argentina): Sobre “algumas teses há muito esquecidas”. Reflexões sobre o Epílogo de “Eichmann em Jerusalem” de Hannah Arendt